O discernimento da vida sempre foi e há de ser um grande mistério, sê lá, a vida o prelúdio da morte, será a morte mesmo mais longa que a vida? Seria a vida capaz se sentir o que se sente na morte? Rico, pobre e morto... Todos em pó. Quem sou eu em 7 bilhões? Quem sou eu nos astros, dentro do universo que não se mede, dentro de outro universo paralelo que se morre... Flores a terra... Terra e Flores...
Talvez para muitos, o outro vale mais que a vida... É bem lógico, se morre, e o ouro fica... Será que há algo aqui que não se corrompa? Que não se corroa? Será que é possível viver aqui? Medo de morrer? HAHAHA, tenho medo de viver, onde está a morte, tudo é eterno... Aqui pereço, e saem fagulhas de mim... Deixo pedaços meu pelo mundo... Quem é você? Será você, eu mesmo? O que você é? Humano, animal? Morte? Por onde ando, vejo gente feliz, gente triste, e gente morta... Sinto que sou os três, quem sou eu? Talvez sua alma esteja na minha... Talvez eu veja nos seus olhos a esperança... Dê rosas hoje, as de amanhã se afundam na terra, quem recebe não vê, não sente o cheiro... Nem mesmo o engano nisto...
Queria ser filosofo e criar a alegoria das flores, morra ou viva... Seja ou Não Seja. A vida não é a questão... A questão, é a morte, as flores, e o que se fez com elas...
“Não me traga rosas quando eu estiver morto. Quando a Morte reivindicar a luz da minha fronte, nenhuma flor de vida me reanimar : ao invés, você pode me dar rosas agora!”
Thomas F. Healey