As Estrelas

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018




Estrelas não morrem,
apesar dos meus quasares,
brilham e transcorrem.
Apesar do céu nebular,
do colapso e o singular
preferi eu,
ser, 
um pulsar

A Lua

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018



Aquela era uma noite triste. E como muitas outras. Esta era diferente, ele sabia que ela poderia nunca mais voltar. Ah sim, ela que iluminava sua alma em diversas noites, ás vezes não, ela recolhia em si mesma, mas era normal, ele se acostumara. E sim, ele chorava, chorava pois na noite em que ela mais brilhou, ele não estava, quando ela sorria e dançava, ele estava perdido, perdido em si, rodeado em sua própria e densa escuridão. Tolo, simplesmente a acusou de ter sumido, de te-lo abandonado, de ter virado as costas quando ele mais precisava. Tolo! Ela sempre esteve lá, mas a escuridão dele tapava seus olhos, a sua dor e medo a afastara. Noite triste, ela se foi para nunca mais. Mas lá no fundo, lá no fundo, ele tem uma esperança. Ela sempre volta, mais brilhante que nunca.

O Sol

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018



Melancólico som dos pássaros cantando
Onde habitam e vivem almas dançando
Talvez Hélio tivesse outro fim
Se eu pudesse cantar assim
Se imaginei o que quiz
Ou a música que diz
Se fiz ou fez
Voz e vez

O cosmo

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018



Paz e Harmonia! Grita o rapaz, não obstante ao microcosmo presente, o caos permeia o ambiente. O que reina é a conjuntura e não um fio de cabelo. Se tudo passa por uma eternidade, como assim deve ser, bem provável que nosso tempo seja lento de mais para presenciar a beleza e majestade do tudo. Cosmo é um rapaz esperto, não é porque um grão de areia ferve em guerra, debates, até invariavelmente em amor, que Cosmo deixa de ser tudo aquilo a que foi destinado, uma colorida orquestra de singela e eterna paz, e de canções harmônicas.
Pensamentos Irreais